Kléberson Davide avança às semifinais nos 800m em Daegu
Outros brasileiros na prova, Lutmar Paes e Fernando da Silva são eliminados
Kléberson Davide, à direita, venceu sua bateria e garantiu presença nas semifinais dos 800m (Foto: Reuters)
A prova contou ainda com outros dois representantes nacionais, porém ambos acabaram eliminados. Com a marca de 1m48s97, Lutmar Paes terminou em quinto sua bateria e ficou em 34º. Já Fernando da Silva fechou em último sua eliminatória, com 1m51s58, terminando em 37º no geral.O melhor desempenho foi de Abubaker Kaki, do Sudão, com 1m44s83, seguido do etíope Mohammed Aman, que cravou 1m45s17.
Maurren supera indefinição dos juízes, vai à final e avisa: 'Dá para melhorar'
Problema na tábua de impulsão quase fez a brasileira repetir o segundo salto. Campeã olímpica fecha eliminatória com melhor marca; Keila não se classifica
- Era só ter calma. Se eles tivessem perido meu salto, poderia saltar de novo. Eu estava pronta para saltar, mas, com a demora, acabo perdendo o aquecimento. Tive de torcer para ter dado um saltão e não precisar voltar. Mas dá para melhorar. O objetivo é sempre dar um saltão - disse a brasileira, em entrevista ao SporTV após a prova.
Maurren Maggi durante o salto que garantiu a melhor marca das eliminatórias (Foto: Reuters)
Depois de um primeiro salto abaixo do esperado (6,55), Maurren foi com tudo para o segundo salto. Por um problema na tábua de impulsão, no entanto, os juízes demoraram a confirmar a marca da brasileira. No fim, o placar anunciou 6,86m, que lhe garantiu a melhor marca da eliminatória. Assim, vestiu o agasalho e se poupou, sem pensar em melhorar a marca na terceira tentativa.Outra brasileira na disputa, Keila Costa não repetiu o bom desempenho de Maurren. Após três tentativas, a atleta ficou abaixo dos 6,75m necessários para ir à final e ficou fora da decisão. Sua melhor tentativa foi a terceira, com 6,26m, insuficientes para lhe dar um lugar entre as 12 primeiras colocadas.
A bielorrussa Natassia Mironchyk teve a segunda melhor marca, com 6,80, seguida pela americana Brittney Reese (6,79) e pela russa Darya Klishina (6,77).
Confira as atletas classificadas à final:
Maurren Maggi (BRA) – 6,86m
Natassia Mironchyk-Ivanova (BLR) – 6,80m
Brittney Reese (EUA) – 6,79m
Darya Klishina (EUA) – 6,77m
Naide Gomes (POR) – 6,76m
Funmi Jimoh (EUA) – 6,68m
Olga Kucherenko (RUS) – 6,67m
Carolina Klüft (SUE) – 6,60m
Ineta Radevica (LET) – 6,59m
Mayookha Johny (IND) – 6,53m
Karin Mey Melis (TUR) – 6,52m
Janay DeLoach (EUA) – 6,51m
Bolt faz graça, sobra nas eliminatórias dos 100m e vai à semi no Mundial
Com barba por fazer, jamaicano brinca com imagem do telão e não dá chances aos rivais em Daegu. Em quinto na bateria, brasileiro Nilson André fica fora
Usain Bolt se aqueceu, acenou para o público e se olhou no telão. Passou a mão no rosto e fez cara feia: com a barba por fazer, não gostou do que viu. Já ao lado dos rivais, sorriu para as câmeras mais uma vez e ajeitou o cabelo. O ritual do astro, no fim, é apenas marketing. Como de costume, na pista, o jamaicano sobrou: fez o melhor tempo das eliminatórias e avançou à semifinal dos 100m do Mundial de Daegu, com 10s10.
- Não estou pensando em recorde, estou focado apenas em levar o ouro - disse o jamaicano, que explicou a barba por fazer em entrevista ao SporTV após a prova - Não costumo fazer nas eliminatórias - afirmou, rindo.
Sem seus principais rivais em Daegu - lesionados, Tyson Gay e Asafa Powell não competem -, Bolt mostrou estar soberano em busca do bi Mundial. Também jamaicano, Yohan Blake terminou com o segundo tempo de todas as eliminatórias, com 10s12.
Sem esforço, Usain Bolt sobrou nas eliminatórias dos 100m (Foto: AP)
O jamaicano sobrou em sua eliminatória. Sem ser brilhante na largada, disparou na frente. A pouco menos de 40m para a chegada, olhou para os dois lados e não viu ninguém. Diminuiu o ritmo e se poupou. Ainda assim, chegou bem à frente dos rivais. O britânico Dwain Chambers foi o segundo, com 10s28, seguido pelo espanhol Ángel Rodriguez, com 10s37. Representante do Brasil na prova, Nilson André fez apenas o quinto tempo, com 10s54.- Não estou pensando em recorde, estou focado apenas em levar o ouro - disse o jamaicano, que explicou a barba por fazer em entrevista ao SporTV após a prova - Não costumo fazer nas eliminatórias - afirmou, rindo.
Sem seus principais rivais em Daegu - lesionados, Tyson Gay e Asafa Powell não competem -, Bolt mostrou estar soberano em busca do bi Mundial. Também jamaicano, Yohan Blake terminou com o segundo tempo de todas as eliminatórias, com 10s12.
Com a barba por fazer, Bolt faz graça com a câmera depois da prova (Foto: Getty Images)
Quênia domina 10 mil metros e leva todas medalhas do 1º dia do Mundial
Após brilhar na maratona, africanas conquistam ouro, prata e bronze na prova
Assim como na maratona, o Quênia dominou o pódio na final feminina dos 10 mil metros. Assim, o país africano fez história neste sábado, ao ganhar todas as medalhas do primeiro dia de Mundial de atletismo, em Daegu, na Coreia do Sul. Em uma arrancada nos últimos 500 metros, Vivian Cheruiyot superou suas compatriotas e faturou o ouro com um tempo de 30m48s98, melhor marca de sua carreira.
Em segundo lugar, ficou Sally Kipyego (30m50s04), e Linet Masai, campeã da última edição do Mundial, levou o bronze (30m53s59). Para comprovar a superioridade queniana na prova, a outra atleta do país, Priscah Cherono, chegou em quarto.
Em segundo lugar, ficou Sally Kipyego (30m50s04), e Linet Masai, campeã da última edição do Mundial, levou o bronze (30m53s59). Para comprovar a superioridade queniana na prova, a outra atleta do país, Priscah Cherono, chegou em quarto.
Trio do Quênia comemora vitória nos 10 mil metros em Daegu (Foto: Reuters)
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